7 de abril de 2008

Fatos curiosos de uma equipe de F1

A matéria abaixo é bem curiosa, encontrei no site portugues Autosport

A AT&T Williams, a exemplo das outras equipes, leva para um GP cerca de 90 pessoas, 70 das quais da equipe, 10 do fornecedor do motor e as restantes responsáveis por tarefas logistícas como acomodações e alimentação.

Durante a corrida, 22 homens estão disponíveis no pit stop:

• 12 mecânicos (3 por roda) para a troca de pneus;
• 1 opera a alavanca frontal;
• 1 opera a alavanca traseira;
• 1 opera uma alavanca especial caso seja necessária a troca do nariz;
• 1 verifica e substitui a pressão do ar se necessário;
• 3 encarregam-se do reabastecimento;
• 1 opera o extintor;
• 1 é responsável por informar o piloto, através de mensagens como "Brakes", "Gear" ou o sinal de partida da box. É também o único em contacto rádio com o piloto.

AT&T Williams transporta aproximadamente 25 toneladas de equipamento que incluem peças e ferramentas. Mais, pelo menos, 3 chassis, apesar de em circunstâncias excepcionais ter a capacidade de construir um 4º carro. Para corridas na Europa esta carga é transportada por 2 camiões que permanecem no paddock e ainda uma motorhome.

A construção de um carro exige 250 horas/homem no total.

O gabinete de design da AT&T Williams cria entre 600 a 700 desenhos por carro em produção e cerca de 1200 desenhos no fim de cada ano. O carro é completamente reconstruído entre cada corrida – totalmente desmontado e são realizados cerca de 200 testes sobre o mesmo.

São gastas cerca de 80 horas de trabalho na montagem do motor, o qual pesa menos de 100kg. Em 2002, o motor BMW P82 fornecia cerca de 900 hp e atingia um máximo de 19,050 rpm’s por minuto. Com o carro a atingir uma velocidade de 360 km/h e o motor a 18,000 rpm’s, demora 1 segundo para que o seguinte aconteça: 300 rotações do motor, 1500 ignições e 9000 medições de velocidade. O piston percorre 25 metros, 450 litros de ar são absorvidos e 150000 medições de dados sobre o carro e motor são registados e processados. O carro percorre 100 metros e as rodas circulam 50 vezes.

Uma média de 2600 mudanças de marcha são efectuadas durante uma corrida.

Num fim de semana de Grande Prémio, a equipe usa um máximo de 1200 litros de gasolina, entre 60 a 80 litros de óleo para motor e mais de 30 para a transmissão.


(Uma curiosidade: "Eu largava com 250 litros de combustível no tanque" disse o desafortunado Chris Amon, piloto dos anos 60/70, ao saber que hoje em dia um F1 larga com cerca de 100 litros)

A temperatura de exaustão chega aos 800º centígrados.

Quando o carro regressa ao pit lane durante as qualificações, amostras de óleo são retiradas e submetidas a análises de raio-x e testes de espectrómetro nas boxes. Impurezas metálicas no óleo fornecem importante informação acerca do estado do motor.

Um piloto queima em media 600 calorias e perde cerca de 2 quilos em cada Grande Prémio e a batida cardíaca pode atingir os 190 por minuto. A temperatura no cockpit pode atingir os 50º centígrados.

Um Formula 1 pode acelerar dos 0 aos 130 km/h e parar completamente em menos de 7 segundos e levar cerca de 2,5 segundos a acelerar dos 0 aos 100 km/h.

A aceleração dos 0 aos 200 km/h leva pouco menos de 5 segundos em cerca de 140 metros.

Quando o carro trava a 200 km/h a distância de frenagem é de 55 metros. Este processo dura 1.9 segundos e a força de desaceleração criada é de cerca de 5G’s. O peso de um piloto de 75 quilos sofre uma pressão de 375 kg.

Conforme o carro trava, os discos de fibra de carbono aquecem acima dos 600º num segundo.

Os pneus atingem cerca de 100º.

A maior parte do conteúdo acima fornecido foi baseado em informação do patrocinador Petrobras Sport.

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